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5/1/2024

Quais os benefícios de usar a estratificação do paciente?

A estratificação do paciente é uma abordagem estratégica que pode beneficiar a instituição e também a comunidade.

Com ela, os profissionais poderão definir critérios de prioridade e direcionar seus recursos de maneira mais ágil e eficiente, além de conhecer melhor cada indivíduo e suas necessidades.

Além de ser uma maneira de organizar melhor os atendimentos, também otimiza as rotinas de atendimento e melhora o gerenciamento interno.

Por isso, vale a pena conhecer mais sobre a estratificação do paciente, como ela funciona e quais benefícios ela apresenta para a sua instituição. Confira essas e outras informações no conteúdo que preparamos, com dicas para começar a implementar na prática!

O que é estratificação do paciente?

A estratificação do paciente é um processo de classificação em grupo considerando diferentes características ou fatores, a fim de compreender melhor as necessidades de saúde e os riscos aos quais eles estão expostos.

Com isso, os profissionais conseguirão responder de maneira mais eficaz a essas demandas e promover atendimentos mais assertivos.

Esse processo é frequentemente utilizado na área da saúde para personalizar o cuidado e a gestão de pacientes, traçando prioridades e identificando os casos que exigem maior atenção.

Como funciona a estratificação do paciente?

A estratificação do paciente funciona a partir de uma avaliação completa e detalhada dos pacientes, separando-os conforme os critérios determinados.

Esse processo pode variar dependendo do contexto clínico e dos objetivos específicos de cada instituição, mas costumam seguir as mesmas etapas.

É importante que os responsáveis tracem os fatores de estratificação, ou seja, os critérios que serão usados para separar os pacientes, como risco, condições médicas, comportamentos ou características socioeconômicas, por exemplo.

Para isso, é fundamental coletar informações sobre cada grupo e realizar uma análise completa, separando os indivíduos segundo os resultados. Ainda, é possível contar com algoritmos ou sistemas inteligentes que auxiliem nesses exames.

Em seguida, após realizar a estratificação do paciente, os profissionais de saúde poderão definir com mais segurança os grupos que exigem atenção imediata, atendendo por níveis e traçando planos de ação que combinem com cada perfil.

Além disso, vale reforçar que não se trata de um processo estático, exigindo dinamismo e ajustes ao longo do tempo, para continuar atendendo às condições do paciente e suas necessidades.

Quais os tipos de estratificação do paciente?

O processo de estratificação do paciente pode ser realizado com base em diferentes critérios. Confira os principais e como eles funcionam:

Estratificação de riscos

A estratificação de riscos é uma das principais abordagens ao atender os pacientes, visando identificar e classificar os indivíduos com base no potencial de desenvolver problemas de saúde específicos. 

Essa estratégia é importante para priorizar intervenções, alocar recursos de forma eficiente e personalizar o cuidado para atender às necessidades individuais de cada grupo.

Por exemplo, pacientes com históricos que indicam diabete são estratificados conforme esse elemento e monitorados de maneira personalizada, recebendo tratamentos e monitoramentos específicos para o perfil que apresentam.

Estratificação de diagnósticos

Enquanto isso, a estratificação de diagnósticos é a categorização baseada nos resultados dos exames. Geralmente, essa abordagem é mais pontual, realizada no centro de atendimento para agilizar a intervenção médica.

Com ela, os profissionais podem compreender melhor as necessidades de cuidados de cada grupo, dependendo dos sintomas e quadros que eles apresentam. Assim, permite uma gestão mais personalizada e eficaz das consultas.

É comum que essa abordagem aconteça em pronto-atendimentos, por exemplo. Se um grupo de pacientes precisa de atenção emergencial, a estratificação com base no diagnóstico permite direcionar os recursos para os casos mais graves primeiro.

Estratificação por comorbidades

Ainda, é possível realizar a estratificação do paciente por comorbidade, sendo a classificação com base nas condições médicas do grupo, especialmente se tratando do mesmo quadro ou diagnóstico.

Por exemplo, em uma emergência onde todos os indivíduos apresentam a mesma urgência, a comorbidade de cada um define a ordem de prioridade. Esses critérios podem ser idade, doenças pré-existentes ou características físicas.

Dessa forma, os profissionais podem tratar da doença principal, mas priorizando o tratamento com base nos grupos que mais precisam de atenção ou apresentam necessidades complexas.

Quais os benefícios de aderir à estratificação do paciente?

Aplicar a estratificação do paciente traz vários benefícios significativos para a instituição, para os profissionais e, principalmente, para os pacientes. Confira alguns dos pontos positivos de utilizar essa técnica:

Tratamentos personalizados

A estratificação do paciente permite que os profissionais personalizem os tratamentos com base nas necessidades específicas de cada grupo. 

Ao entender as características únicas de um indivíduo, como fatores de risco, condições médicas e comportamentos, médicos e especialistas podem adaptar os planos de cuidado para proporcionar intervenções mais eficazes.

Além disso, é uma estratégia que possibilita direcionar o melhor serviço possível com base nos critérios de prioridade, ajustando o curso de intervenção conforme cada perfil.

Melhora na qualidade do atendimento

Uma vez que a estratificação do paciente considera suas características e necessidades, essa abordagem contribui também para uma melhoria na qualidade do atendimento. 

Isso porque os profissionais poderão identificar e abordar as complicações com mais eficácia, além de considerar o indivíduo na totalidade, conferindo seus fatores de risco e as condições de saúde.

Assim, é possível prevenir complicações, reduzir readmissões hospitalares e melhorar os resultados clínicos.

Redução de custos

Vale mencionar que a estratificação do paciente também possibilita uma alocação mais eficiente dos recursos, uma vez que os responsáveis saberão quais as prioridades atender e como personalizar o tratamento de modo a ser mais assertivo.

Ao direcionar as intervenções de maneira mais precisa para os pacientes de alto risco, é possível prevenir hospitalizações desnecessárias, visitas à emergência e complicações evitáveis. 

Isso não apenas beneficia os pacientes, mas também ajuda a otimizar o uso de recursos do sistema de saúde.

Como começar a aplicar a estratificação de pacientes?

Uma implementação bem-sucedida da estratificação de pacientes requer algumas etapas que tornarão a adaptação da instituição mais eficiente. Confira os principais passos para começar a aplicar esse método:

1. Identifique os critérios de estratificação

Para começar a estratificação do paciente, é fundamental determinar quais os critérios utilizados na diferenciação de cada grupo.

Esses fatores podem ser diversos, como risco, diagnósticos, comportamentos, histórico ou comorbidades. Por conta da diversidade de elementos, é importante escolher critérios que se alinhem aos objetivos específicos do processo.

Além disso, é fundamental que toda a equipe saiba quais são esses critérios e se atentem a eles, seguindo a distinção para atender aos grupos de prioridade da melhor maneira possível.

2. Estabeleça e integre os protocolos

Após traçar os critérios de estratificação, é fundamental estabelecer protocolos claros e transparentes para toda a instituição, integrando os processos operacionais já existentes.

Algumas das atividades mais comuns nessa determinação envolve a definição da coleta de dados, os responsáveis por cada etapa e os especialistas que farão parte da intervenção, por exemplo.

Ao definir essas informações e tornar os protocolos mais integrados com o restante da instituição, será possível aumentar a produtividade e melhorar os resultados.

3. Invista em plataformas inteligentes

Para organizações que desejam implementar a estratificação do paciente de maneira eficiente, vale a pena investir em plataformas inteligentes.

O uso da tecnologia pode facilitar esse processo, além de automatizar diversas atividades e melhorar a integração do fluxo operacional.

Com soluções inteligentes, como da NeuralMed, também se torna mais simples realizar a análise de dados, estratificar os grupos com base em critérios estratégicos e tomar decisões mais concretas.

Assim, vale a pena ter uma plataforma integrada que auxilie nas diferentes etapas de atendimento e intervenção dos pacientes.

Vale a pena adotar a estratificação de pacientes?

A estratificação do paciente é uma estratégia que permite otimizar os recursos e a mão de obra nos centros de atendimento, além de melhorar os serviços e os resultados de intervenções.

Ao separar os indivíduos em grupos conforme seus critérios de prioridade, é possível atendê-los com mais rapidez, propondo tratamentos personalizados, sendo mais eficientes nos resultados.

Além disso, esse processo permite aos profissionais conhecerem melhor a comunidade, sabendo quais fatores priorizar nos atendimentos e evitando complicações que exijam mais recursos e comprometam o bem-estar do paciente.

Por isso, vale a pena conhecer mais sobre essa estratégia e implementá-la na sua instituição. E para ter uma adaptação mais precisa, invista em tecnologias e soluções que integrem os processos.

Conheça a NeuralMed e saiba como modernizar seus processos e o atendimento dos seus pacientes.