Segurança
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13/4/2023

Confira 6 dicas para garantir a segurança de dados do paciente

Garantir a segurança de dados do paciente se tornou essencial para hospitais e instituições de saúde atualmente. Porém, nem todos conseguem armazenar esses dados com eficiência e zelo necessário.

Com os avanços da tecnologia, muitas automações tornaram as rotinas de atendimento e prestação de serviços mais assertivas. No entanto, os canais digitais também trouxeram novas vulnerabilidades para sistemas sem proteção, que colocam a privacidade e identidade dos pacientes em risco.

Nesse caso, é essencial que os gestores se preocupem com a preservação das informações em suas plataformas e adotem protocolos eficientes para manipular arquivos sigilosos.

Confira algumas dicas para aumentar a segurança de dados no seu hospital, e entenda a importância desses cuidados digitais.

O que é segurança de dados?

A segurança de dados se refere a um conjunto de medidas que visam proteger informações contra acesso, divulgação ou alteração não autorizados. 

Na prática, inclui a preservação de informações confidenciais, como arquivos pessoais, financeiros e de negócios, bem como cuidados com sistemas e redes de computadores contra ameaças como malware, phishing e ataques de hackers.

No caso da segurança de dados do paciente, o conjunto de práticas e protocolos de proteção visam armazenar informações de saúde relacionadas ao indivíduo durante e após consultas, diagnósticos e tratamentos.

Para o Ministério da Saúde, esse conceito visa reduzir, a um mínimo aceitável, o risco de danos associados aos cuidados médicos. E esses prejuízos podem ser de vários tipos, incluindo divulgação não autorizada, exposição, até mesmo sofrimento ou ameaças.

As medidas de segurança de dados do paciente devem abranger diferentes vias de proteção, com a implementação de políticas virtuais, como senhas fortes, autenticação de dois fatores e criptografia de ponto.

Além disso, as organizações também precisam adotar medidas técnicas na gestão, com sistemas confiáveis, uso de programas contra-ataques e softwares adequados, garantindo que seus bancos de dados permaneçam seguros.

Por que é importante manter a segurança de dados do paciente?

A segurança de dados do paciente é fundamental para proteger as informações da comunidade, que envolvem arquivos sensíveis e confidenciais. 

Os relatórios e prontuários incluem anotações pessoais, como histórico médico, resultados de exames, informações de seguro e outros detalhes que podem identificar individualmente uma pessoa.

Dessa forma, é essencial prezar pela proteção desses arquivos, especialmente na internet, a fim de garantir a privacidade do paciente.

Além disso, medidas práticas também diminuem as chances de fraudes, uma vez que dados de saúde são um alvo comum para criminosos que buscam roubar informações para golpes e esquemas.

Simultaneamente, a segurança de dados do paciente também é importante para os indivíduos, uma vez que arquivos e exames permitem a construção de tratamentos mais eficazes. Assim, devem ser compartilhados corretamente entre os profissionais e pessoas autorizadas.

Ainda, vale reforçar que as instituições de saúde são obrigadas a cumprir normas e regulamentações de privacidade, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil. Deixar de atender aos requisitos dessas normas pode gerar multas e outras sanções legais.

Quais as consequências de não proteger os dados do paciente?

Além de ser uma prática importante nas instituições de saúde, deixar de atender à segurança de dados do paciente também traz consequências legais, que impactam diretamente a imagem da organização.

Conheça algumas das consequências de não elaborar estratégias com essa finalidade:

Comprometimento do sigilo

A falta de proteção adequada de dados do paciente pode levar à divulgação não autorizada de informações sensíveis. Assim, acaba por comprometer a privacidade do paciente. 

Isso pode levar à perda de confiança do paciente nos profissionais de saúde e na instituição que trata esses dados.

Ainda, também existe a possibilidade de gerar resultados negativos e escaláveis, como fraudes financeiras, relacionadas ao seguro, e até mesmo comprometimento da identidade do usuário.

Dificuldade no controle interno

Enquanto isso, deixar de atender à segurança de dados do paciente também dificulta o controle interno e a gestão de informações.

Afinal, não existirá um monitoramento adequado dos níveis de acesso ou permissões na equipe, levando à possibilidade de colaboradores não autorizados acessarem as informações.

Além disso, o gerenciamento de arquivos também será mais complicado, até mesmo para confirmar que os prontuários e informações estão sendo visualizados somente por membros da organização e profissionais certificados.

Isso porque não existirá um conjunto de medidas ou padrões que permitam avaliar esse cenário e identificar falhas de acesso.

Perda de credibilidade

Quando ocorre uma violação de segurança de dados do paciente, a instituição responsável pode sofrer uma perda significativa de credibilidade. 

Afinal, seus sistemas apresentarão falhas e vulnerabilidade, de modo que os indivíduos não terão mais confiança em utilizar os serviços da organização.

Isso afeta negativamente a reputação da instituição, levando a perda de pacientes e danos financeiros.

A longo prazo, pode comprometer permanentemente as atividades do hospital ou centro de atendimento, no mercado e também no cenário legal, por conta das sanções e multas.

Como garantir a segurança dos dados do paciente?

Garantir a segurança dos dados do paciente depende de uma série de medidas internas e externas para ampliar a proteção na movimentação de arquivos.

Veja algumas das principais recomendações para organizações de saúde:

1. Cuidado com arquivos físicos

Para arquivos físicos, é importante mantê-los em locais seguros e de acesso restrito, além de estabelecer um controle rigoroso de entrada e saída desses documentos.

Muitas instituições tradicionais, que ainda não digitalizaram suas informações, possuem salas de armazenamento e pastas que são transportadas entre instituições.

Nesse caso, além de serem mais frágeis, os relatórios e exames físicos também apresentam mais chances de perdas ou intercepções não autorizadas.

2. Utilize criptografia de ponta

Criptografar os dados de saúde do paciente é uma medida essencial para garantir a segurança dessas informações. 

Essa tecnologia torna os dados ilegíveis para pessoas sem autorização virtual, certificando a confidencialidade das informações.

Para isso, é recomendável contar com ferramentas modernas e automação hospitalar por meio de plataformas inteligentes, como da NeuralMed.

Dessa forma, não apenas a transmissão de arquivos será mais segura, como também poderá utilizar recursos que facilitem as rotinas internas com mais confiança.

3. Treine sua equipe

A equipe médica e administrativa deve ser treinada regularmente em medidas de segurança de dados do paciente, incluindo a importância da proteção das informações externas e como evitar violações de segurança.

Isso é necessário não apenas para implementar uma cultura de proteção entre os profissionais, como também auxilia nos ensinamentos de manipulação de novas ferramentas e protocolos.

Caso os colaboradores não estejam alinhados, pode ser mais difícil garantir o correto resguardo de documentos por meio das estratégias definidas.

4. Estabeleça senhas e níveis de acesso

Estabelecer senhas fortes e níveis de acesso restritos para as informações de saúde do paciente é uma medida importante para garantir a segurança das informações. 

Apenas colaboradores autorizados devem ser capazes de verificar os dados confidenciais do usuário, e somente às informações relevantes para seu trabalho.

Essa determinação depende de uma equipe de suporte e tecnologia adequada, além de plataformas integradas com flexibilidade suficiente para definir as propriedades de cada colaborador.

Ainda, vale investir em sistemas de alerta caso as senhas inseridas estejam incorretas e se houver a tentativa de acesso por parte de usuários não autorizados.

5. Utilize tecnologia em nuvem

O uso de tecnologia em nuvem pode ser uma solução eficaz para a segurança dos dados do paciente.

Isso porque, ao utilizar serviços de cloud computing, a proteção dos arquivos é reforçada por meio de criptografias externas e tecnologias de armazenamento.

Ainda, também é uma alternativa que possibilita compartilhar documentos de maneira estável e confiável, por meio de canais protegidos entre instituições e colaboradores.

Muitas vezes, bancos de dados locais estão vulneráveis a ataques na organização, e a tecnologia em nuvem elimina esses riscos de invasão centralizada.

6. Se adeque à LGPD

No Brasil, a LGPD é uma legislação importante que estabelece regras para o tratamento de dados pessoais, inclusive no segmento médico.

É fundamental que as instituições de saúde se adéquem a essa norma, para garantir a segurança e privacidade dos arquivos de pacientes.

Isso deve ocorrer com a ajuda de profissionais da área, além de utilizar ferramentas que já atendam aos critérios de proteção.

Caso contrário, a instituição não apenas colocará em risco informações confidenciais e sensíveis, como também poderá responder a processos e sanções legais por não conformidade com a nova lei.

Como implementar a segurança de dados do paciente?

Implementar a segurança de dados do paciente requer uma abordagem sistemática e organizada que atenda às necessidades da organização, sem comprometer suas rotinas.

Nesse caso, é fundamental avaliar os riscos atuais do seu sistema, identificando quais os erros mais críticos e vulnerabilidades que precisam de proteção.

Em seguida, crie políticas e procedimentos claros para preservar as informações de saúde do paciente. 

Isso deve incluir a identificação de responsabilidades, implementação de tecnologias e adaptar os dispositivos e hábitos dos colaboradores com os novos protocolos.

Essas medidas técnicas são essenciais para ter uma maior segurança de dados do paciente, mas sem comprometer as atividades do hospital.

Finalmente, vale treinar regularmente a equipe e implementar uma cultura de conscientização, junto de ferramentas e plataformas alinhadas ao novo conjunto de normas.

Por isso, é importante considerar recursos modernos na implementação da sua segurança de dados. Conheça as soluções da NeuralMed e veja como a inteligência artificial pode facilitar diagnósticos e leituras de forma confiável.