Medicina
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13/12/2023

Por que realizar o gerenciamento de paciente crônicos?

O gerenciamento de pacientes crônicos é uma proposta que permite oferecer mais qualidade de vida e autonomia para indivíduos que possuem doenças de longo prazo.

Além de acompanhar o desenvolvimento do quadro clínico e apresentar intervenções estratégicas, a sua equipe também conseguirá reduzir custos e promover planos de cuidados mais assertivos.

No entanto, antes de começar esse programa para hospitais, é importante conhecer as principais etapas de adaptação e entender seu funcionamento, na prática.

Confira essas e outras informações no conteúdo que preparamos e saiba por que integrar um gerenciamento de pacientes crônicos na sua instituição.

O que é gerenciamento de pacientes crônicos?

O gerenciamento de pacientes crônicos se refere a um conjunto de práticas e estratégias que auxiliam nos cuidados integrados de pessoas com doenças consideradas crônicas.

Essa prática envolve não apenas o tratamento do quadro clínico, mas o monitoramento completo, a prevenção de complicações e a promoção de uma maior qualidade de vida do indivíduo. 

Para obter sucesso nessa abordagem, é fundamental existir a atuação coordenada de diversos profissionais, como médicos, enfermeiros e especialistas.

Além disso, esse gerenciamento também conta com o apoio de recursos tecnológicos que permitem um trabalho mais preciso e uma comunicação mais ágil nos momentos de necessidade.

Com esse programa, pacientes com doenças crônicas também poderão ter uma maior qualidade de vida e manter sua autonomia mesmo lidando com um diagnóstico mais grave ou sem cura a curto prazo.

Quais as principais doenças crônicas?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define doenças crônicas como enfermidades de lento desenvolvimento e longa duração, podendo acompanhar a pessoa durante toda a vida. 

Normalmente, elas se mantêm por período superior a seis meses e requerem tratamentos longos ou complexos. Além disso, são divididas nas seguintes categorias:

  • cardiovasculares;
  • respiratórias;
  • diabete;
  • tipos de câncer;
  • entre outras que compartilham os mesmos fatores de risco.

Os principais fatores de risco para as doenças crônicas estão relacionados ao tabagismo, má alimentação e sedentarismo, além de questões genéticas e hereditárias.

Dessa forma, alguns dos quadros mais comuns na lista incluem:

  • Diabete;
  • Asma;
  • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica;
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC);
  • Hipertensão Arterial;
  • Câncer;
  • Obesidade.

Os sintomas podem ser recorrentes ou não, e algumas condições possuem cura, porém exigem terapias intensivas para alcançar resultados positivos.

Por isso, as instituições procuram desenvolver um programa de gerenciamento de doenças crônicas para facilitar o bem-estar desses indivíduos durante o processo.

Como funciona o gerenciamento de pacientes crônicos?

O gerenciamento de pacientes crônicos funciona por meio de estratégias e abordagens pensadas para fornecer cuidados personalizados, integrados e, por vezes, paliativos aos indivíduos diagnosticados.

Esse tipo de programa pode ser desenvolvido em diferentes níveis de atenção à saúde, desde o primário até aos cuidados hospitalares.

Inicialmente, ocorre a identificação do quadro clínico por meio de uma equipe multidisciplinar, que apresenta propostas de intervenção efetivas para a condição do paciente.

Mesmo com a apresentação inicial do tratamento, o gerenciamento contínuo visa acompanhar a pessoa durante as etapas de recuperação ou adaptação, personalizando os cuidados conforme suas necessidades e características individuais, além de estilo de vida e preferências.

Esse acompanhamento próximo ocorre por meio de diversas vias, especialmente com o apoio da tecnologia, que possibilita uma comunicação rápida entre os envolvidos e a visualização de dados pertinentes.

Se algo acontecer, a equipe poderá intervir mais rapidamente, evitando uma piora do quadro crônico, além de contribuir para a qualidade de vida do paciente.

Ainda, é um programa que visa informar e orientar o público sobre sua condição, fornecendo os recursos necessários para controle e melhora da doença, de modo que o paciente tenha autonomia e bem-estar.

Por que realizar o gerenciamento de pacientes crônicos?

Realizar o gerenciamento de pacientes crônicos apresenta diversos benefícios para a instituição e para o paciente. Confira alguns dos pontos de destaque:

Melhor qualidade de vida para o paciente

Além disso, a gestão de crônicos também auxilia na promoção de uma melhor qualidade de vida para esses indivíduos, além do tratamento da doença. 

Uma vez que a equipe multidisciplinar realiza o monitoramento periódico, também consegue reduzir dores, administrar remédios, prevenir complicações e tratar comorbidades, evitando mais sofrimento no processo de recuperação.

Ainda, é uma rede de suporte emocional que acolhe o paciente após o diagnóstico, auxiliando no desenvolvimento da autonomia e segurança, inclusive à distância, sem precisar ficar condicionado ao diagnóstico.

Acompanhamento contínuo

Uma das principais propostas do gerenciamento de pacientes crônicos é fornecer um acompanhamento contínuo que permite intervenções mais estratégicas.

A equipe do hospital seguirá no monitoramento, sem encerrar o atendimento após o tratamento. Dessa forma, poderá identificar outros sintomas, reincidências e também auxiliar na adaptação do indivíduo.

Consequentemente, também colabora para a fidelização junto à instituição, mantendo contato próximo para acompanhar a evolução do quadro.

Essa é uma das propostas que mais conta com o auxílio da tecnologia, como a inteligência artificial. Soluções como as desenvolvidas pela NeuralMed possibilitam não apenas a gestão dos crônicos, como também a identificação de alterações em seu quadro, reduzindo o risco de complicações e internações.

Redução de custos

Com o acompanhamento contínuo, a equipe multidisciplinar conseguirá identificar complicações e diagnósticos mais complexos antes que se desenvolvam. Dessa forma, é possível evitar tratamentos mais custosos, levando a uma redução nos gastos.

Ainda, é um programa que otimiza os investimentos na assistência em saúde, diminuindo a necessidade de hospitalizações e intervenções de emergência, que, geralmente, são mais caras que outros procedimentos.

Como realizar o gerenciamento de pacientes crônicos?

Se você deseja realizar o gerenciamento de pacientes crônicos na sua instituição, pode começar seguir algumas etapas básicas de adaptação. Confira:

1. Identifique a necessidade de monitoramento

Para desenvolver seu programa de gerenciamento de pacientes crônicos, comece identificando as necessidades de monitoramento de cada público.

Cada diagnóstico possui suas próprias demandas, com comportamentos que variam e exigem maior, ou menor, atenção dos profissionais da instituição.

Nesse caso, analise quais os pacientes que precisam de um monitoramento contínuo, bem como seus tratamentos em curso e quais os acompanhamentos mais efetivos para tratar daquela condição.

Ter esse mapeamento facilitará o desenvolvimento de uma proposta mais efetiva para os indivíduos em posições mais graves.

2. Crie um plano de cuidados

Com base nos diagnósticos e na análise prévia, o próximo passo é criar um plano de cuidados para atender as necessidades de cada paciente.

Um planejamento mais detalhado permite desenvolver as melhores propostas em cada etapa do processo, inclusive contemplando outras demandas além do atendimento, como medicamentos, acompanhamento nutricional e psicologia, por exemplo.

Desse modo, o gerenciamento de crônicos ocorrerá de maneira mais efetiva, sem perder nenhuma atualização ou eventual complicação.

3. Utilize recursos modernos de gerenciamento

Para colocar o plano de cuidados em ação, procure utilizar recursos de gestão modernos, como aplicações, dispositivos conectados à Internet das Coisas e soluções inteligentes de prevenção.

Essas inovações conseguem aprimorar os resultados do seu gerenciamento de pacientes crônicos, integrando as informações e facilitando a comunicação entre especialistas.

Ainda, diversas ferramentas possibilitam implementar dispositivos de monitoramento contínuo, auxiliando nos diagnósticos e na identificação de indivíduos que precisam de intervenções mais urgentes.

Como a tecnologia auxilia no gerenciamento de crônicos?

A tecnologia se tornou uma das principais aliadas do gerenciamento de pacientes crônicos, uma vez que permite desenvolver um programa mais prático, acessível e confortável para o indivíduo.

Soluções como a telemedicina e o telemonitoramento, por exemplo, possibilitam que diferentes especialistas falem com o público sem precisar deslocá-los.

Enquanto isso, a integração com dispositivos na internet também diminui a necessidade de consultas presenciais, economizando tempo e recurso.

Por esse motivo, o uso da tecnologia se tornou um aliado importante para instituições que implementam o gerenciamento de pacientes crônicos, em termos de organização e redução de gastos.

Detecção precoce de pacientes crônicos

Ainda, entre as principais aplicações da tecnologia no gerenciamento de pacientes crônicos, vale mencionar o desenvolvimento de soluções que realizam a detecção precoce desses diagnósticos, como proposto pela NeuralMed por meio da ferramenta Atlas.

Utilizando a inteligência artificial e o Processamento de Linguagem Natural (NLP), os algoritmos da NeuralMed conseguem realizar o cruzamento de milhões de dados não estruturados em segundos.

Com isso, avalia todas as informações dos prontuários e mapeia os pacientes de alto risco, detectando precocemente as chances de desenvolverem a doença.

O uso da tecnologia nessa avaliação antecipada é fundamental para a adoção de tratamentos preventivos mais eficientes, eliminando desperdícios e reduzindo custos em intervenções de maior sucesso. Essa ação só é possível no gerenciamento de pacientes crônicos graças a soluções como o Atlas, da NeuralMed.

Vale a pena realizar o gerenciamento de pacientes crônicos?

Vale a pena conhecer e implementar o gerenciamento de pacientes crônicos na sua instituição, visto que é benéfico para o paciente e para a organização.

Esse acompanhamento contínuo possibilita desenvolver propostas mais assertivas para cada público, além de intervir nos diagnósticos quando necessário, sem aguardar complicações ou alterações no quadro clínico.

Desse modo, os profissionais conseguem promover qualidade de vida e autonomia para pessoas com doenças de longo prazo, auxiliando na reabilitação ou adaptação para as novas condições.

Para começar esse programa na sua instituição, faça uma análise dos seus pacientes crônicos e invista em tecnologias que auxiliem no monitoramento periódico, prático e assertivo. 

Conheça as soluções da NeuralMed e saiba como nossas ferramentas podem colaborar com essa gestão!